quinta-feira, 27 de março de 2008

Eu sei que sim.

Era claro e depois escuro, eu nem sabia se podia realmente te enxergar; Mas eu confiava e continuo a confiar, mesmo que seja com os olhos fechados. Andava entre as árvores imaginando o que você estaria pensando, e te perguntando se aquilo tudo era seguro e me "pendurando em seu pescoço"...querendo colo.
Eu sentia medo, você me levou em um lugar desconhecido, talvez deserto. Comecei a repensar na confiança que tinha em você. A lua tranquila entre algumas neblinas, ameaçavam a chuva e você nem ligava. Estavamos sozinhos, dava para ouvir o som do mar que não estava longe. O que você queria comigo?
Você parou. Sentou em uma das pedras e me falou sorrindo de tudo que estava acontecendo. Era estranho, não havia explicação. Simplesmente bom, me fazia ver a diferença em seus olhos. Tantos os outros que como faca foram jardinando as minhas rosas. Aquele lugar, aquele momento...eu sabia que poderia ir em frente. E o pefume da flor, que em vez de morta, nascia em minhas mãos.

"A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, assim como o vento apaga as velas, mas atiça as fogueiras."

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