domingo, 26 de setembro de 2010

O que sabes o amante do seu amor?

Toda noite fico tentando compreender de onde nasceu um sentimento tão bonito que une necessidade e vontade de te ter por perto por toda uma vida ou mais.
É esse sentimento que chamo de amor e me embaralho quando tento traduzir em palavras pra você. Dizer te amo é pequeno demais quando se compara com as dimensãos dessa beleza que tomou conta dos meus pensamentos e ações.
Os dias amanheceram mais vivos e eu mais remota em encontrar-te com um sorriso que te permitisse entender que não sorriria se não estivesse contigo.
As tardes permaneciam agitadas no desejo de aproveitar cada segundo com momentos singelos e meigos que durassem e marcassem para a eternidade.
Nem tudo é como a gente quer, prova disso é ter que passar tanto tempo longe do seu colo... Não que seja tanto tempo assim, mas no âmbito amoroso posso afirmar que é. Planos e ideologias deixaram de ser gerais e passaram a aderir seu nome e sua imagem.
Ainda imcompletos remetem em duas propriedades do tempo: que esse passe rápido e concretize nossos sonhos e também demore a passar para que aproveitemos ao máximo cada momento.
Surgem flores e cactos a serem colhidos pelo caminho, o que se pode esperar de uma história de amor. Dessas flores eu guardo o perfume na memória e as pétalas no coração, dos cactos eu excluo os espinhos e reconheço no verde a felicidade da reconciliação.
Que esse interesse comum permaneça na vitória de um amor que deve durar forte e admirado pelo mundo. E que em nossas histórias existam mais jardins do que desertos. E que as noites sejam mais curtas e menos tristes e que os dias sejam mais longos e felizes.

Mayara Cristina Pereira, 26 de setembro de 2010.