quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Já não sei ao certo o que encontro em mim. Nem sempre sorrisos, nem sempre a vontade, mas a busca incansável por respostas feitas, e a luta que persiste em frente vocês. Desejo que caiam todas as flores quando te encontrar perto de mim e que você saiba aquilo que nem eu sei. Porque aqueles que amam já não calam, exigem! Hoje só quero descobrir quem eu sou, para depois odiar cada pedaço e juntar aqueles que você acha melhor em mim.

E tantas foram as ofensas daquilo que disse. Ou às vezes, por sequer pronunciar algo. Há dias em que as palavras não devem ser ditas, e quando ditas, apagadas. Por que não guardam consigo palavras doloridas? Acham sempre que estão propondo ajuda; auxílio falso, cheio de mágoas, como se eu não soubesse do jeito que olham meus defeitos.

Então, me motive tantas perguntas. Não vês que prefiro estar em silêncio? Este silêncio errado, que denuncia a angústia amarga de não ter um motivo para estar triste. E se o tivesse, não ficaria em silêncio. Aí, te mataria em palavras. E assistiria as palavras concretas que me diria em seguida. Para a todo o momento fingir que não dou à mínima.

Estou a me libertar dos dias ruins, voltando a usar aquele sorriso falso que emprestei de alguém. Se o quiseres de volta, estampe em mim um verdadeiro, como as plantas que esperam a terra fértil para florir.

Mayara Cristina Pereira, 08/10/09.